quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal e um 2010 Maravilhoso!

Aos amigos, atletas e frequentadores desse blog desejo tudo de bom nesse natal. Aproveito para desejar um ótimo 2010. Que o próximo ano seja cheio de novas realizações em todos os campos.
Saúde, paz e sucesso para todos!

sábado, 12 de dezembro de 2009

Analisando e Respondendo

Entendo a aflição de todos os classificados para a fase final do Circuito Brasileiro de Handebol de Areia, frente ao desconhecimento do local e data. Entretanto, gostaria de salientar que tenho acompanhado os esforços para a realização do evento, e posso garantir que não é nada confortável estar na situação em que se encontram os responsáveis pela praia na Confederação Brasileira de Handebol. Vamos analisar os acontecimentos e buscar soluções exeqüíveis.

Em todo o mundo pessoas interessadas no handebol de areia buscam espaços para a modalidade. Muitas das instituições que dirigem o handebol se fazem de surdas e problemas são encontrados por todo lado. Poucos são aqueles que percebem a modalidade como um novo produto vinculado à Federação Internacional de Handebol, que pode gerar recursos e ampliar o espaço de mídia em todo o mundo. Esse avanço, certamente seria excelente para as duas modalidades.

No Brasil temos um desporto novo (handebol de areia), vinculado a outro não tão novo (handebol), mas o mais novo entre os grandes desportos. Todos querem “lugar ao sol”, mas precisam de grana. O irmão mais velho (olímpico) tem a grana, que não é muita, mas não tem títulos. O irmão mais novo (não olímpico) não tem grana e tem títulos. Estamos na “aba” como gostam de falar os mais jovens. Não é a melhor posição, mas é a possível no momento. Para realizarmos qualquer competição nacional, ainda dependemos do esforço ($$$$) dos atletas, dirigentes, poucos clubes e da CBHb. Para 2010 aguardamos mudanças que aliviarão sobremaneira a todos.

Qual o vínculo do descrito aqui com o questionamento levantado pelo professor Leonardo Castro na postagem anterior? Tudo! Digo convicto. Falta fomento ao desporto, de maneira geral, ao handebol especialmente e ao handebol de areia especificamente. Faltam clubes sólidos. Faltam atletas específicos da modalidade. Faltam treinamento e atletas (treinados e atléticos). Faltam patrocinadores. Sobram idéias, mas nos falta recurso. Não é por falta de procura. Somos obrigados a reconhecer que estamos evoluindo. Faz parte dessa evolução querermos as coisas nos lugares certos e na hora certa. Infelizmente, algumas vezes isso não nos é possível.
Como bom exemplo podemos citar a final do brasileiro de 2009. Vejamos os motivos: a) A final foi pedida para o Rio de Janeiro. A CBHb precisava de garantias para a realização. Foi aguardado até o limite e o compromisso não foi honrado. Não foi por falta de aviso. Solicitamos que os clubes se juntassem a federação e procurassem a realização conjunta. Infelizmente não houve procura entre as partes e nada foi concretizado; b) São Paulo, segunda opção, declinou da possibilidade de realizar; c) Apareceu uma empresa que bancaria a totalidade do evento. Depois apresentou dificuldades para a realização. Tentou jogar para os clubes algumas despesas, o que não foi aceito; d) Agora se aguarda uma prefeitura no eixo RJ/SP que está interessada e tenta fechar estrutura, alimentação e hospedagem.

Não sou responsável pela organização de nada. Porém, por estar ao lado do Stanley em muitos desses momentos que antecedem a competição final, não poderia me eximir de opinar. Vejo o diretor da modalidade fazendo ligações internacionais constantes de seu telefone pessoal. Vejo sua luta. Vejo a sua procura por patrocinadores. Portanto, aos que têm as soluções eu pergunto: O que fazer? Onde está o erro? A modalidade é nova, vinculada a outra que não tem grana, num país que não tem política de desporto e que tem problemas sociais gravíssimos para resolver. Num quadro desses, será que a CBHb está tão errada em alguma coisa?

Para encerrar é sempre bom lembrar que, mesmo diante de tantos problemas, ao nos compararmos com nossos irmãos sul-americanos, somos como a classe média baixa em áreas com dificuldade financeira grave.

Forte abraço!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Analisando as Equipes dos I Jogos Sul-Americanos de Praia - Uruguai 2009

Masculino
Paraguai (sexto lugar) - Equipe que quase proporcionou a maior surpresa da competição, ao fazer um set incrível contra o Brasil, perdendo de apenas um gol. Os atletas aprenderam a modalidade durante os jogos. É uma equipe de handebol indoor. Tem atletas fortes e pode avançar muito no desporto.
Argentina (quinto lugar) – País interessado no desporto. Mantém equipe distinta da quadra. Porém, muitos de seus jogadores são baixos e sem força física. Para mim, sua colocação foi uma enorme surpresa, pois estava certo que disputaria uma vaga no pódio.
Equador (quarto lugar) – Disparada a equipe que mais treinou. Levou como técnico o professor brasileiro Marcio Magliano que trabalhou quase dois meses. As dificuldades foram enormes, por não ser o handebol uma modalidade praticada no país. Marcinho fez milagre. A equipe demonstrou tática avançada, mas pecou nas finalizações. Alguns atletas eram extremamente jovens. Como exemplo, podemos citar o goleiro com 15 anos. Mesmo assim venceu o Paraguai e a Argentina. Tenho certeza que os dirigentes do Equador estão radiantes com os resultados alcançados. Em 2011, durante os II Jogos Sul-Americanos de Praia, que se realizarão em seu país, os equatorianos poderão apresentar equipe muito mais experiente e forte. Esse exemplo de contratação de técnico pode servir para outros países em desenvolvimento no nosso continente.
Chile (terceiro lugar) – Alguns atletas fortes. Começa a adquirir experiência. Acredito que se jogássemos contra essa equipe no final da competição encontraríamos muito mais resistência. Estão interessados em cursos e o contato com o seu principal dirigente foi feito. Precisam treinar mais e praticar a modalidade com mais freqüência.
Uruguai (segundo lugar) – Nitidamente foi uma equipe que treinou durante a competição. Seus dirigentes estão focados no handebol indoor. Não me parece que existe muito espaço para o Handebol de Areia. Concorre para aumentar o problema o pequeno número de atletas de handebol. Alguns atletas remanescentes do mundial da Espanha se apresentaram acima do peso. Por esse motivo, andaram engrossando jogos que em outras épocas passariam com facilidade. De toda forma, sabem jogar e tem variações ofensivas. Certamente, se houvesse investimento no Handebol de Areia, o Uruguai seria uma potência mundial da modalidade.
Brasil (Campeão) – Treinamos 15 dias e fomos para uma competição importante com razoável padrão tático. De cara, nos treinamentos, ficamos sem Daniel Baldacin e Antônio Djandro atletas campeões mundiais e também dos Jogos Mundiais. Essas ausências foram sentidas, mas superadas pelo excelente ambiente no grupo. Na competição vencemos todos os jogos de 2 x 0. Fizemos excelentes jogos e um set horroroso contra o Paraguai. Felizmente vencemos pela diferença mínima e não enfrentamos um shoot out, onde tudo poderia acontecer. Acredito que ao final da competição podemos afirmar que prevaleceu a experiência, o trabalho realizado por todos, a estrutura e os apoios da Confederação Brasileira de Handebol e do Comitê Olímpico Brasileiro.
Feminino
Paraguai (quarto lugar) – Jogam como na quadra. Trabalham para fazer gol de um. Um desperdício. Como o masculino, precisam praticar a modalidade.
Argentina (terceiro lugar) – Equipe estruturada. Sabe jogar. Pena que estão num continente onde jogam Brasil e Uruguai, países mais fortes na modalidade. Estão bem encaminhadas. Como o Paraguai, as atletas precisam praticar mais e procurar manter a forma atlética.
Uruguai (segundo lugar) – Os mesmos problemas do masculino. Reúnem-se para jogar. Treinaram pouco para uma competição em casa. Algumas atletas estavam bem acima do peso. Mesmo assim, apresentaram um bom padrão tático. Seu técnico tem conhecimento da modalidade e sabe arrumar uma equipe. O grupo também se apresentou renovado, com algumas meninas mais jovens e magras.Ao final, faltou experiência para algumas atletas e estrutura para seu técnico trabalhar.
Brasil (campeão) – Equipe que foi renovada a partir da entrada da professora Rossana como técnica, tem se firmado como uma das potências mundiais da modalidade. Ainda precisa trabalhar muito para atingir o nível da equipe anterior, onde encontrávamos Zezé, Edna e Mona, ficando nessas três para não citar todas. É uma equipe jovem, de boa estatura e com padrão de jogo definido. Está jogando com inúmeras bolas aéreas, o que também difere da equipe anterior. Também venceu todos os jogos por 2 x 0 e não deixou dúvida de sua excelência. Para finalizar, gostaria de salientar o excelente ambiente entre a equipe masculina e feminina do Brasil. Esse fato, entre outros, foi elogiado pelo chefe da missão brasileira na competição, o Sr. Bernard Rajzman.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Brasil Campeão dos I Jogos Sul-Americanos de Praia

Terminou nesse domingo a mais importante competição Sul-Americana de Handebol de Areia. O Brasil sagrou-se campeão nos dois naipes, vencendo o Uruguai por 2 x 0. Mais uma vez nos impomos com variadas ações táticas e um jogo coletivo que encantou o público e muitos dos presentes aos jogos.
Voltamos na segunda-feira e vamos nos preparar para as finais do Circuito Brasileiro de Handebol de Areia, Pan-Americano e Mundial da Turquia 2010.

Forte abraço para todos!!!

sábado, 5 de dezembro de 2009

I Jogos Sul-Americanos de Praia - Finais

O Brasil classificou suas equipes para as finais, depois de difíceis jogos contra os Paraguai. As equipes feminina e masculina venceram o primeiro set com facilidade, mas por pouco não perderam o segundo. Mais uma vez, fica a lição de que no Handebol de Areia nem sempre a superioridade técnica e tática são suficientes para uma vitória tranquila.
Amanhã disputaremos as finais contra os promotores do evento, Uruguai. Pelo que temos visto serão jogos dificílimos que prometem grandes emoções aos amantes da modalidade.
Conto com a torcida de todos!

I Jogos Sul-Americanos de Praia

Depois de seguidas vitórias contra Chile, Equador e Argentina pelo placar de 2 x 0, a equipe masculina do Brasil jogará hoje com o Paraguai o penúltimo jogo da competição. Amanhã faremos a grande final com os donos da casa, Uruguai. Temos feito bons jogos e estamos esperançosos de vitórias.
O Feminino disputa hoje a semifinal contra o Paraguai, após ter saído em primeiro da chave de classificação. O Brasil venceu Paraguai, Argentina e Uruguai pelo placar de 2 x 0. Esperamos estar na grande final de amanhã, e é forte o indício que o adversário seja novamente o Uruguai.
Todos à vitória!