sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Arbitragem

Gosto muito da polêmica. Entendo que só dessa forma saímos de um estado de torpor para a produção de alguma coisa interessante. Culturalmente, escrevemos e discutimos muito pouco sobre desporto no Brasil. Portanto, quando um post gera comentários já me considero realizado.

Arbitragem de qualquer segmento social é assunto controverso desde que foi utilizada como ferramenta para decidir um determinado assunto. Para muitos é assunto tabu, pois por mais que se discuta nunca se chega a lugar nenhum. A arbitragem desportiva, mesmo não sendo o tema central de meu post do dia 23.12, gerou respostas e posicionamentos. Sendo assim, resolvi escrever sobre o tema, com a intenção de apimentar a comunidade e quem sabe,chegarmos a algum lugar (???!!!).

Em qualquer discussão em que vem à tona arbitragem desportiva, divido o assunto em dois níveis: a internacional e a regional. A internacional acontece aos olhos daqueles que regem a modalidade. O árbitro se sente cobrado. O mundo vê. Os técnicos e dirigentes escolhidos por seus países presenciam. Existe qualidade de todos os lados. Existem equívocos. Árbitros que sentem a pressão. Os que apitam para “a casa”. Mas com tudo isso, a arbitragem se torna digerível e mais palatável. Na outra ponta existe a arbitragem regional. É aquele cara (dupla) que você encontra toda hora. Ele apita juvenil, júnior, adulto, universitário, escolar, feminino, masculino, indoor e areia. É difícil não acontecer algo de ruim. Esses árbitros apitam e ninguém vê ou orienta. Muitas vezes esse árbitro é jovem. Tem pouca experiência. Está inseguro. Conhece pouco a modalidade. Mas é ele que tem o poder. Todos esses ingredientes pioram quando o árbitro é “promíscuo”. Ele uma hora apita, na outra joga, em outra dirige uma equipe e depois é dirigente de outra. Diante de um quadro desses, considero como normal os desentendimentos.

Porém, com tudo isso, não me referindo a nenhum caso específico, jamais compactuarei com agressões aos árbitros ou a qualquer pessoa que freqüente o ambiente desportivo. Por mais que uma pessoa erre, ou você ache que o cara errou, não considero vias de fato como o melhor caminho para resolver pendências. Preocupa-me a barbárie. Fico pensando que daqui a pouco algum árbitro possa andar armado, se é que alguns já não andam. Que no conflito alguém atire em alguém. Meu ambiente de trabalho é freqüentado por amigos, minha esposa, filha, genro, sobrinho, afilhados, esposas de amigos que se tornaram amigas e colegas de equipes adversárias. Enfim, se fosse contar meus amigos relacionados ao desporto e os não relacionados, a maioria absoluta estaria na quadra ou areia. Portanto, em que pese viver num Estado onde é corriqueira a violência, não posso admitir como normal qualquer fato dessa natureza.

O avanço nessas relações virá com nós técnicos estudando e exercendo a tolerância. Com os árbitros estudando e se preparando física e mentalmente. Com os atletas treinando e sendo pacientes. Com os dirigentes usando de todos os meios para coibir as distorções desportivas e se preparando para os avanços que o mundo moderno exige. Por fim, melhoraremos com agressores sendo punidos desportivamente e tratados com psicológicos.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Análise Estatística do Mundial de Beach Handball na Espanha 2008

Clique aqui e veja o documento da IHF

Dicas do Guerra III

1. A formação das equipes de Beach Handball tem acontecido através da reunião de amigos ou colegas de clubes de Handebol. Alguns já aposentados. Outros momentaneamente parados e outros atuando em campeonatos estaduais sem muita expressão. Como já referido anteriormente, tudo passa pelo caráter recreativo e praieiro. Acontece que num dado instante essas equipes resolvem pensar no desporto de competição. Nasce daí uma grande dúvida: como associar amigos com o desejo de vitória nas competições estaduais e nacionais? Sabemos que o resultado (1º a 3º) em competição nacional dá direito ao atleta de pleitear a “bolsa atleta” do governo federal. Alguns Estados têm as mesmas bolsas, com valores até superiores. Desta forma, muita gente fica no dilema entre os amigos e os jogadores que fazem diferença. Nesse caso recomendo que as equipes treinem. Pois o jogador comum treinado, pode ser mais útil que aquele que faz diferença sem treinamento. Gostaria de citar como exemplo o HCP da Paraíba feminino. Bi-Campeões do Brasil, essa equipe não tem nenhuma atleta na seleção brasileira da modalidade. Entretanto, sua força está na capacidade do técnico Rômulo Batista, união e treinamento.

2. Outro aspecto bastante relevante na formação de uma equipe é a “vaidade”. No meu entendimento, nada pode ser tão devastador para uma equipe de Beach Handball como a pessoa “vaidosa”, que joga pensando exclusivamente em si. Não é a vaidade de estar esteticamente bonito ou com um belo uniforme. Mas a “vaidade” nascida da necessidade de aparecer para todos como um goleador ou o melhor em qualquer coisa. Nas competições onde se premia, essa deformação fica mais exacerbada. A disputa passa a ser dupla: uma luta pela vitória e outra pelo prêmio. Por ser um desporto onde os atacantes jogam em superioridade, existe a facilidade de consignar gols. Entretanto, é necessário que muitos façam gols, sob pena de chegar o dia ou o jogo, em que o “vaidoso” não esteja numa boa hora e a equipe venha a perder. Tenho acompanhado inúmeras situações dessa natureza e afirmo sem piedade, um ótimo jogador “vaidoso” não joga comigo.

3. Ao longo da minha trajetória profissional sempre fui “colérico” com árbitros e atletas. Já ganhei e perdi muito com isso. Mas hoje considero uma distorção que teve origem na minha formação e na falta de estrutura de toda ordem das equipes que dirigi. Um jovem técnico que tem que pensar em pagamento de arbitragem, atletas impontuais, impossibilidade de treinar, transporte, violência, responsabilidade com filhos dos outros, uniformes, carteirinhas, federação e quem vai apitar... não pode ter a cabeça no lugar para exercer bem a função. Quando por dois anos dirigi uma equipe profissional não fui desqualificado uma vez. Melhorei com o tempo, mas quem tem esse problema é como o alcoólatra: não se cura, controla. Hoje me sinto à vontade para abordar esse assunto. Considero que na areia, técnicos com essa característica tendem a ser muito prejudiciais para suas equipes. Os atletas têm o sol na cabeça, areia no corpo, vento atrapalhando, superioridade como risco e inferioridade para resolver. Imagina um técnico gritando por qualquer motivo no seu ouvido. O mais preocupante é que esses técnicos normalmente trabalham com equipes de jovens. Esses atletas tendem a ter sua criatividade inibida, exatamente num jogo onde a criatividade é absolutamente primordial.

Reflitamos!!!!

Fábio Dias dos Santos

Vejam o vídeo do atleta Fábio Dias. Muito bacana!

Clique aqui para assistir


segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Beach Handball - IV Pan Americano 2008

Veja nesse vídeo os gols do primeiro set entre Brasil x Uruguai, fase de classificação do IV Campeonato Pan Americano de Beach Handball.

Clique aqui e assista

Resultado Final do Campeonato Paulista de Handebol de Areia 2008

Juvenil Feminino
Campeão Paulista - São Vicente
Vice Campeão - Praia Grande
3º Lugar - Hortolândia
4º Lugar - Nova Odessa

Juvenil Masculino
Campeão Paulista - Academia Corpaço
Vice Campeão - Praia Grande
3º Lugar - São Vicente
4º Lugar - Praia Grande B

Livre Feminino
Campeão Paulista - VVSA/São Vicente
Vice Campeão - São Vicente B
3º Lugar - Academia Corpaço
4º Lugar - Praia Grande

Livre Masculino
Campeão Paulista - São Vicente
Vice Campeão - Unisantana
3º Lugar - Santos CEPE 2004

4º Lugar - Praia Grande

Entrevista ao Portal do Handebol Jun. 2008

Entrevista concedida por mim, técnico da seleção brasileira masculina de handebol de areia, no dia 14 de junho de 2008, durante o período de treinamento para o Mundial da Espanha.

Portal do Handebol: Guerra, quais são os principais objetivos para essa campanha do Brasil no mundial da Espanha? A equipe defende o título e agora na primeira fase a regra mudou um pouco, só duas equipes se classificam.
Antônio H. Guerra-Peixe: O objetivo da seleção masculina é ser campeão. A manutenção do título é a nossa intenção em absoluto. Na verdade, os organizadores mudaram a forma de disputa, não é a regra, é a forma de disputa. Antes na fase preliminar classificavam quatro, agora se classificam dois, que fazem um cruzamento olímpico. Segundo contra primeiro e o outro primeiro contra o segundo.

P: E analisando as chaves da competição, o Brasil está na chave II ao lado de Egito, Paquistão, Espanha, Turquia e Líbia. Algum desses adversários preocupa mais, ou todos merecem cuidados especiais?
G P: A gente vai enfrentar logo de cara alguns países que tradicionalmente disputam a modalidade. Estão na nossa chave o Egito que já foi campeão mundial, a Turquia que foi duas vezes vice e a Espanha, ex-campeã européia uma equipe espetacular, que joga em casa. Essas equipes são as que naturalmente preocupam mais.

P: E projetando uma classificação para a próxima fase, e vendo o outro grupo, tem algum adversário que também preocupa? Ou quem quer ser campeão tem que passar por todos?
G P: Quem quer ser campeão tem que vencer todos e se preocupar com todos. Mas na outra chave existem também os países que tradicionalmente disputam a competição. Tem a Rússia com inúmeros títulos europeus e que é a atual campeã do continente. A Croácia que sempre fica entre os três. A Hungria que está sempre entre os cinco países em todas as competições e a Sérvia que ingressou recentemente na modalidade e já é vice-campeã européia.

P: E falando um pouco sobre o Brasil, qual é a característica, o perfil do grupo que está aqui na Praia Grande?
G P: Em relação ao jogo, o grupo tem um perfil de velocidade, um perfil de atletas hábeis que jogam muito com bola aérea. Atletas que têm muita experiência de jogo, e um perfil vencedor. É um país campeão mundial, tetracampeão pan americano. Tivemos recentemente, a saída de dois atletas que fizeram parte de toda essa campanha, mas eram atletas que, no entendimento da comissão técnica, seriam substituíveis. E o grupo é muito bom, coeso, unido, forte e alegre, uma característica do brasileiro.

P: Depois de certo tempo, jogadas consideradas plasticamente bonitas passaram a valer dois gols. Nisso você acha que a seleção leva vantagem pelo fato do brasileiro ser criativo e estar sempre disposto a desenvolver novas situações?
G P: Sem dúvida, a gente joga com a característica de um jogador especialista, que não é um grande arremessador. Arremessa também, mas não é um grande arremessador, é um jogador baixo e magro. Eles têm a característica de jogar com atletas muito fortes. Com especialistas que fazem gols que valem dois utilizando força. E nós temos realmente essa característica da habilidade, do poder de inventividade. Agora, todo esse conjunto, tanto de um lado como de outro, na hora do jogo se equivalem muito. O handebol de areia nunca tem uma definição do vencedor antes do jogo. Fato que acontece com certas modalidades. Você pode falar que o Brasil não perde um determinado jogo de voleibol. O basquete norte americano não vai perder esse jogo nunca. No handebol de areia não existe isso.

P: A coesão do grupo é um fator que dificulta ainda mais a sua missão de escolher os dez jogadores e ter que deixar quatro pelo caminho?
G P: Sem dúvida. É mais um motivo de dificuldade e preocupação. O grupo é muito unido e se entende muito bem. Já estamos com treze dias de trabalho com jogadores excepcionais e tecnicamente muito fortes.

P: Nas últimas competições o Brasil tem adotado um sistema para formação da seleção apoiado em seletivas regionais. Até que ponto isso é importante também para a visibilidade do esporte?
G P: É absolutamente favorável. Para essas seletivas nós convocamos atletas de determinadas regiões. Isso favorece o crescimento do desporto, pois esses atletas, que muitas vezes não tem condições de ingressar na seleção agora, voltam para os estados e são agentes de motivação, um elo de desenvolvimento da modalidade naqueles estados.

P: E outro aspecto destacado foi o da modalidade não ter o favorito de véspera. Isso é explicado um pouco pela intensidade do jogo, os dois tempos, a dimensão da quadra menor (se comparada ao handebol indoor). Esses itens explicam a falta de prognósticos e justificam em parte o tempo de duração dos treinamentos, que são menores e mais freqüentes?
G P: São duas perguntas em uma, mas que não tem relação. O handebol de areia é imprevisível porque primeiro, se joga em sets. Então, muitas vezes não adianta você ganhar um set de trinta gols de diferença e perder o outro de um gol, se ainda tem uma decisão em um terceiro set de um contra o goleiro, o shoot out, que é um pênalti em movimento e muita coisa pode acontecer. Um vento na hora tira um gol, uma bola na trave, uma bola que escorrega da mão. Isso pode acontecer, já vimos isso. Equipes muito inferiores vencerem equipes fortes. Isso acontece. Portanto, entendo que o tamanho da quadra não se enquadra nas outras questões. Acredito que tem peso nessa imprevisibilidade, entre outras, a estruturação do jogo, que permite a superioridade numérica. Quanto ao treinamento, mesmo na quadra, já se recomenda a um bom tempo, que se treine no máximo por uma hora e meia. O que a gente acentua muito, é o número de vezes durante o dia. No caso do masculino, três vezes e do feminino duas, mas com um número de horas maior. O que nos leva a isso é a impossibilidade de estar com o grupo ao longo do ano e a necessidade de se trabalhar o físico, a técnica e a tática.

P: O calendário até a estréia em Cádiz já está definido?
G P: Bom, a gente tem uma definição dos atletas para o dia 20 de junho. Saímos para o Mundial no dia 2 de julho. Temos o início de um torneio internacional em Algeciras na Espanha, no dia 4, com término no dia 7. E o início do Mundial no dia 9 com término dia 13.

P: Os treinos aqui na Praia Grande prosseguem até a definição do grupo e do embarque para a Espanha?
G P: Continuamos em Praia Grande treinando três vezes por dia, com uma hora e meia em cada sessão.

P: E agora falando do handebol de areia de uma forma geral, como você analisa a situação dele no Brasil? Em que nível a gente pode falar que ele está atualmente?
G P: O handebol de areia no Brasil está como o Brasil: em desenvolvimento. É uma modalidade que tem grandes possibilidades. Tem facilidade com mídia e de inserção na escola. Existe Estado em que o handebol de areia está predominando em relação ao handebol. Não é o nosso desejo. Entendo que há espaço para todo mundo, mas infelizmente no Rio Grande do Norte o handebol de areia entrou e o handebol de quadra caiu muito. O handebol de areia hoje se desenvolve em muitos Estados. O título do feminino no World Games da Alemanha, em 2005 foi importantíssimo para impulsionar. Depois os títulos masculino e feminino no Mundial do Brasil também contribuíram muito. Avançamos na organização da modalidade no âmbito da Confederação Brasileira, com um campeonato nacional bem definido. As etapas também estão definidas. Para coroar todo esse trabalho, já existe um movimento na Europa para entrada da modalidade nos Jogos Olímpicos.

P: E tem alguma região que se destaca no handebol de areia pelo número de praticantes ou por algum trabalho desenvolvido?
G P: Somos obrigados a admitir que a Paraíba hoje, com o título no masculino e o bicampeonato no feminino é o Estado onde mais se desenvolve a modalidade. Em João Pessoa tenho a oportunidade de trabalhar na Taça Kika. Sou um dos coordenadores. A competição reúne um número fantástico de praticantes da região nordeste. São equipes que treinam durante o ano e participam de torneios e campeonatos na areia, tanto que tem obtido resultados. Eu entendo também que, assim como no vôlei de areia, o atleta nordestino tem a característica adequada para o jogo na areia. Eles são preparados para intempéries, como um sol pesado e a areia. O nordestino é um povo duro, um povo sofrido e acredito que esse seja o segredo para o sucesso deles.

P: Qual a importância de pessoas como a Cláudia Monteiro e o Paulo Roberto Martins para a evolução do handebol de areia, para a divulgação desse esporte?
G P: Eles vieram em um segundo momento e são importantíssimos. A Cláudia é uma pessoa que tem todos os méritos, pois trabalha muito. Trabalha no estado dela com a modalidade, é uma vencedora, técnica campeã do mundo, tem todos os méritos, é uma pessoa preparada e técnica de alto nível. O Paulinho tem uma linha diferente. Ele tem trabalho técnico com equipe, mas o grande destaque dele é na organização de competições. O Paulinho é o motor do handebol de areia no estado de São Paulo. Ele vislumbrou essa possibilidade de crescimento da modalidade no Estado. Trouxe para cá e todo ano evolui de maneira absurda. Quando vi esse potencial nele, comuniquei a confederação da minha intenção de convidá-lo para trabalhar com a gente. O que foi prontamente aceito. Até porque ele foi um atleta de alto nível, como a professora Cláudia também foi, e tinha a simpatia de todos os responsáveis pela modalidade no país.

P: Como você vê o futuro do handebol de areia no Brasil. Quais as perspectivas ele apresenta para os próximos anos?
G P: O handebol de areia precisa se firmar como modalidade vencedora. Então a expectativa é que consigamos nos manter entre os vencedores em competições internacionais. Temos a expectativa da confirmação do crescimento das competições estaduais, levando ao crescimento da competição nacional. Tenho a esperança que a gente cresça em número de competições, para que os atletas se mantenham mais tempo na prática da modalidade. Também esperamos que a modalidade cresça no âmbito escolar e nas categorias de base. Muitos estados já estão fazendo, mas a gente ainda não tem uma competição que reúna todos. Agora para coroar tudo isso, a nossa principal expectativa é de que um dia a modalidade venha a ser uma modalidade olímpica.

P: Você acha que ainda falta um pouco de espaço na mídia para o handebol de areia, e por isso veio a idéia de manter um blog?
G P: Acho que não falta espaço para o handebol de areia na mídia. Falta espaço para todo esporte que não seja o futebol. Eu adoro o futebol, mas acho que ou se aumenta o número de linhas dedicado ao desporto ou se distribui melhor os espaços. Porque não podemos viver sob a égide da monocultura do desporto. Isso aí é uma estupidez. Hoje temos o voleibol, que é campeão mundial e olímpico. O voleibol de areia, que é campeão olímpico e que não tem tanto espaço quanto o outro. Nós temos o basquete, com uma longa trajetória de vitórias. Temos tênis, automobilismo, inúmeras modalidades que se destacam no país, judô, e precisamos de espaço. E o handebol de areia também precisa. O blog nasceu da necessidade de responder ao clamor dos que queriam escrever e conhecer a modalidade. Existia um grupo de estudantes de educação física, que já escreviam sobre handebol de areia. Na verdade nasceu mais por conta disso. Mas também atendendo a profissionais e atletas da modalidade que procuravam saber alguma novidade da modalidade. Entendo que de certa forma, ele está cumprindo às expectativas. Estou um pouco afastado agora, porque a batida aqui (treinamento da seleção) é muito forte e tenho pouco tempo, mas estou retornando...

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Palavras de Paulo Roberto Martins SP

Ola Amigos do Handebol!
Nesse sábado, dia 20/12, em Santos (Praia do Boqueirão), a partir das 09:00hs, teremos a nossa 10º Etapa do Paulista de Areia. Serão disputadas as categorias juvenil e principal nos naipes feminino e masculino. Tudo isso estará acontecendo no mesmo dia, onde teremos uma quadra para cada categoria, pois no domingo teremos as finais do Paulistão com os classificados do 1º turno e os classificados do 2º turno.
Parabenizamos as equipes de nosso Estado que se clasificaram para as etapas do Brasileiro de Areia, e que disputarão as finais em João Pessoa, no mês de Fevereiro de 2009, são elas:
No Feminino:
Associação Campineira de Handebol
AMH/VVSA/São Vicente
No Masculino:
Unisantana
Metodista/São Vicente
Academia Corpaço

Grande abraço a todos e até breve.
Paulinho Martins

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Para conhecimento de todos

Somente agora li uma matéria sobre a derrota da equipe feminina do Brasil no blog da Z5 (http://z5handeboldepraia.blogspot.com/). Gostaria de comentar algo que vi e ouvi muito.
No jogo Brasil x Espanha, pela semifinal feminina do mundial de 2008, assistimos o primeiro set de jogo, com o Brasil vencendo com incrível facilidade. Fomos aquecer para a nossa semifinal e não vimos o segundo set. Aconteceu o que todos sabem. Espanha ganhou o set e o desempate. Entretanto, o que poucos falam é que o Brasil foi literalmente prejudicado. Os franceses, que não se apresentaram bem em toda a competição, em que pese formar uma dupla excelente, nessa partida fez uma arbitragem caseira. Essa afirmação pode ser constatada em vídeo que temos. Portanto, é hora de minimizar esse revés. Passamos muito por essas “derrotas”. No meu entendimento, o Brasil tem a melhor equipe feminina do mundo, perdendo apenas para ela mesma ou para a arbitragem (como foi o caso dessa vez).
Olhemos para frente!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Brasileiro 2008 - Equipes Femininas Classificadas (até o momento)

Para a a fase final na Paraíba em fevereiro, faltando a etapa do Ceará, estão classificadas as seguintes equipes:
  1. APECEF/UNPÊ - PB
  2. HCP/METALPIL - PB
  3. Assoc. Campineira de Handebol -SP
  4. AMH/VVSA/São Vicente - SP
  5. AD Colegial/ Academia Gymex - SC
  6. ACE – Associação Caiense de Esportes - SC
  7. Unisuam - RJ
  8. Z5 Handebol - RJ

IV Etapa Brasileira de Beach Handball SC 2008

Terminou a IV Etapa do Brasileiro 2008 em SC. Foi uma excelente experiência, pois pela primeira vez tivemos equipes do RS e SC no novo modelo de brasileiro.
Classificação Final
Masculino
Metodista/São Vicente

Academia Corpaço
AD Colegial
HandAction
Instituto Tática e Ação

SATC
DME Cocal do Sul
Feminino
AD Colegial
/Academia Gymex
ACE - Associação
Caiense de Esportes
AD Colegial
/Florianopolis

Brasileiro 2008 - Equipes Masculinas Classificadas (até o momento)

Faltando apenas o resultado da etapa do Ceará, estão classificadas, até o momento para a etapa final do brasileiro de 2008 em João Pessoa/PB, as seguintes equipes masculinas:

  1. Handebol Clube da Paraíba - HCP (PB)
  2. Clube do Oficiais da Polícia MIlitar - COPM (PB)
  3. Chopp e Areia/Rio Hand Beach - C e A/Handbeach (RJ)
  4. Centro Universitário Sant'Anna - Unisantana (SP)
  5. Bandeirantes/Fluminense - Band/Flu (RJ)
  6. Centro Universitário Augusto Motta - Unisuam (RJ)
  7. São Vicente Metodista (SP)
  8. Academia Corpaço (SP)

domingo, 14 de dezembro de 2008

III Etapa do Brasileiro de Beach Handball RJ 2008

Com quatro equipes classificadas para a etapa final no Paraíba em fevereiro de 2009, terminou nesse domngo a III Etapa do Brasileiro RJ 2008.
Classificação Final
Feminino
1. Unisuam (RJ)
2. Z5 Handebol (RJ)
3. Debret (RJ)
4. AMH/VVSA – São Vicente (SP)

5. Geração Guaraplus (RJ)
6. Ferreira Viana (RJ)

7. América F.C. (RJ)
Masculino
1. Band/Flu (RJ)
2. Unisuam (RJ)
3. C e A Handbeach (RJ)
4. Niterói - RJ5. Guaíba Praia Clube (RJ)
6. Nasa (RJ)
7. Ferreira Vianna (RJ)
8. São Vicente (SP)

sábado, 13 de dezembro de 2008

IV Etapa do Brasileiro de Beach Handball SC 2008

Também começa hoje na cidade de Laguna/SC, a IV Etapa de Beach Handball do Brasileiro de 2008. As duas equipes melhores classificadas terão direito a disputar a grande final na Paraíba em fevereiro de 2009. A competição terá seu início às 9:00 horas. O evento está recebendo equipes de SC, RS e SP. A grande novidade é a participação de equipes de SC e RS. Temos esperanças que o trabalho realizado pelos árbitros Cecatto e Ademar venha, num futro próximo, trazer grandes frutos para a modalidade no Brasil.
Disputam a competição as seguintes equipes:
Feminino
1 - Ace 2 - Florianópolis 3 - Academia Gymex
Masculino
Chave A 1 - Instituto Tática e Ação 2 - Academia Corpaço 3 - HandAction
Chave B 1 - AD Colegial 2 - DME Cocal do Sul 3 - Metodista São Vicente 4 - SATC
Boa sorte para todos!

III Etapa do Brasileiro de Beach Handball RJ 2008

Começa hoje no Rio de Janeiro, na altura da rua Santa Clara, Copacabana, a III Etapa de Beach Handball do Brasileiro de 2008. Como nas anteriores, as duas equipes melhores classificadas terão direito a disputar a grande final na Paraíba em fevereiro de 2009. A competição, que terá início com o naipe feminino, será completada amanhã com o masculino. A competição feminina estará recebendo a equipe de São Vicente - SP, já classificada para o brasileiro. Na masculina, com a antecipada classificação do C e A Handbeach, vencedor da II Etapa do Brasileiro em SP, aumentaram as chances das demais equipes pela disputa das duas vagas. Disputam a competição as seguintes equipes:
Feminino
Chave A 1 - São Vicente (SP) 2 América F C (RJ) 3 UNISUAM (RJ) Chave B 1 - DEBRET (RJ) 2 - Ferreira Viana (RJ) 3 - Z5 / Handebol (RJ) 4 - Geração Guaraplus (RJ)
Masculino
Chave A 1 - São Vicente (SP) 2 - UNISUAM (RJ) 3 - Ferreira Vianna (RJ) 4 - Band/Flu (RJ) Chave B 1 - Niterói R F C (RJ) 2 - Guaíba (RJ) 3 - Nasa (RJ) 4 - C e A / Hand Beach (RJ)
Boa sorte para todos!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Equipe Campeã Feminina da II Etapa SP (Associação Campineira de Handebol)

Paulinho, Guerra, Profª Jaqueline, Danielli, Maria Helena, Lilian, Gislaine, Clodoaldo, Alexandre e Veridiana. Ana Paula, Tatianne Yumi, Thaís e Noelia.


Equipe Campeã Masculina da II Etapa SP (Rio de Janeiro Handbeach)

Marcinho, Coelhão, Cyrillo, Edu e Coxinha. Marlon, Diogo, Felipe, Pinda e Dario.

Resultado da II Etapa do Brasileiro de Beach Handball 2008 SP

Terminou ontem a II Etapa Brasileira de Beach Handball na cidade de Praia Grande - SP. Apesar do forte calor e da areia muito quente, a competição foi um sucesso. A grande surpresa foi a não classificação da equipe de São Vicente/Metodista no masculino. Equipe considerada como a mais forte, mesmo sem os reforços que virão para o brasileiro, São Vicente/Metodista foi vítima da imprevisibilidade da modalidade. Perdeu para o Rio de Janeiro Handbeach na disputa de um x goleiro, ficando fora da final. Com esse resultado a equipe paulista decidiu disputar a Etapa de Santa Catarina no próxima final de semana.
No feminino, depois de um jogo extremamente iqual, a Associação Campineira de Handebol venceu a equipe de São Vicente. Os dois set's foram definidos por diferença mínima. Valeu mais uma vez o trabalho desenvolvido pelos professores Alexandre e Clodoaldo, além do esforço e técnica das meninas de Campinas.
Resultados:
Masculino
  1. Rio Hand Beach
  2. Unisantana
  3. Metodista/São Vicente
  4. Academia Corpaço
  5. São Vicente B
  6. Praia GrandeMongaguá

Feminino

  1. Associação Campineira de Handebol
  2. AMH/VVSA/São Vicente
  3. Academia Corpaço
  4. São Vicente B
  5. Fenix

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

II Etapa do Brasileiro de Beach Handball 2008 SP

Começa hoje em Praia Grande - SP, com um curso de arbitragem, ministrado pelo professor Ademar (SC), a II Etapa do Brasileiro de Beach Handball 2008. Eu e o reponsável pelo evento, professor Paulo Roberto Martins, esperamos uma acirrada disputa nos dois naipes.
Essa competição é classificatória para a etapa final que será jogada na Paraíba em fevereiro de 2009. Certamente nos dará excelente oportunidade para aferirmos como andam os atletas de São Paulo e Rio de Janeiro. Estaremos atentos aos destaques, para uma possível convocação para a seleção brasileira que disputará o I Sul Americano de Desportos de Areia, no Uruguai, em março de 2009.
Veja a tabela da II Etapa do Brasileiro
(após entrar no site da CBHb, vá em Beach Handball e veja tabela abaixo do nome de Paulo R. Martins)

sábado, 29 de novembro de 2008

Equipe Feminina de Beach Handball Cascavel - PR

Ola! A equipe de Cascavel de beach feminino seleciona jogadoras para completar plantel. Por favor necessita-se morar em Cascavel ou perto para facilitar as coisas. Quem atender essa necessidade deve retornar msg via orkut.
Grato,
Mikael Comunidade Beach Handball - Paraná

Para visualizar o perfil de Mikael, clique em:
http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=310899964801275401

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

HCP/METALPIL - Vice-Campeã da I Etapa Brasileira de Beach Handball PB 2008


APCEF/UNIPÊ - Campeã da I Etapa de Beach Handball PB 2008




I Etapa do Brasileiro de Beach Handball 2008 PB

Terminou nesse final de semana a I Etapa do Brasileiro de Beach Handball. A competição, realizada na cidade de João Pessoa, contou com 05 equipes femininas e 5 equipes masculinas.
No naipe feminino, a equipe do APCEF/UNIPÊ, vice-campeã brasileira, venceu a bi-campeã brasileira, HCP/METALPIL. Foi uma partida de alto nível, com as atletas executando todos os elementos que compoem o jogo. As equipes demonstraram que caminhamos para termos, em breve nos clubes, o excelente nível de jogo da seleção brasileira beach handball feminina.
No masculino, mais uma vez o HCP, atual campeão brasileiro, saiu-se vencedor. Ganhou os dois set's no gol de ouro. A equipe vice-campeã, COPM, que havia derrotado o HCP na fase de classificação, poderia sair vencedora, porém, no meu entendimento, foi vencida por pequenos detalhes. As duas equipes estão de parabéns pelo alto nível de jogo. Espero vê-los mais fortes na etapa final, também em João Pessoa no mês de fevereiro.
Nessa competição, atuei como delegado e pude avaliar o desenvolvimento da modalidade. Cresce o apoio. Os atletas melhoram. O nível aumenta. Saí da cidade com excelente impressão e com a expectativa de que, em breve, possamos realizar uma competição sub-20.
Um grande abraço e parabéns!!!!!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

VI Etapa do Campeonato Cearense de Beach Handball

Estado com vários atletas na Seleçaõ Brasileira de Beach Handball, o Ceará realiza a sua VI Etapa Estadual. Através de contatos com amigos, soubemos do enorme sucesso da última competição. Vale salientar que a modalidade é dirigida por Antônio Djandro, atleta que esteve presente no último Mundial da Espanha, e uma equipe de jovens implementadores.
Parabéns aos atletas, árbitros, técnicos, colaboradores, incentivadores, promotores e patrocinadores que contribuiram e contribuem para o crescimento da modalidade no Brasil. Forte abraço!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Beach Handball São Paulo 2008 e 2009

Ola Amigos do Handebol!
Muita vontade de trabalhar e saúde para todos.
Para o ano de 2009 temos a novidade de estar levando 05 etapas para o Interior de São Paulo.
Todos os interessados em sediar uma etapa, poderão entrar em contato através de email onde analisaremos as condições do local para essa realização. Desta maneira estaremos divulgando ainda mais nossa modalidade e fazendo com que o Brasil seja cada vez mais bem representado no âmbito internacional.
Outra boa notícia é que já testamos e aprovamos as bolas da Penalty de Handebol de Areia, em breve elas estarão chegando por aqui, avisarei quando e onde vocês poderão encontrá-las.
Não esqueçam que ainda em 2008 temos: 02 etapas do Paulista( São Vicente e Santos); 01 Fase classificatória para o Brasileiro( Praia Grande); e em Fevereiro de 2009 as Finais do Brasileiro em João Pessoa.
Grande abraço a todos.

Paulo Roberto Martins
Presidente da Associação Metropolitana de Handebol
Diretor da Federação Paulista de Handebol
Departamento de Handebol de Areia

terça-feira, 4 de novembro de 2008

CAMPEONATO PARAIBANO DE HANDEBOL DE AREIA 2008

A Paraíba é mais um Estado que realiza competição oficial de Beach Handball. Estado onde se encontram as equipes mais bem ranquiadas do Brasil, e com inúmeros atletas na seleção brasileira, faltava essa competição para coroar de êxito a gestão do Professor Isac. O Presidente, um entusiasta do desporto, tem contribuído em muito para o desenvolvmento do Beach Handball. Esperamos que continue assim.
Vale salientar que a Federação de Handebol da Paraíba tem como diretora de Beach Handball a professora Rossana Coeli.
CLASSIFICAÇÃO DAS EQUIPES APÓS DUAS ETAPAS
FEMININO
1º - APCEF/UNIPE - 12 pontos
2º - HCP/METAL PIL - 8 pontos
4º - POSTO OCEANIA – 5 pontos
5º - TS HAND – 3 pontos
5º - HCP – 3 pontos
MASCULINO
1º - COPM/LUMEN/IRB – 12 pontos
2º - HCP – 7 pontos
2º - CLUBE UNIVERSITÁRIO – 7 pontos
4º - GRÊMIO CIEF – 4 pontos

XIII Taça Kika de Handebol de Areia PB 2009


Tenho ao longo dos últimos anos participado dessa competição. Posso garantir que, em se tratando de competição na areia, não existe evento melhor.
Todos para João Pessoa em janeiro. Vamos participar!!!!

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

II Europeu de Beach Handball Cádiz - Espanha 2002 (Clip)

Nessa competição já estava em vigor a regra que indicava a possibilidade de um gol espetacular, normalmente de giro. A arena era fantástica. A final foi com 6 mil pessoas e muita gente não conseguiu entrar. Eu e os professores Stanley e Willian, estivemos presentes.

Forte abraço!

I Europeu de Beach Handball Gaeta - Itália 2000 (Clip)

O primeiro Campeonato Europeu de Beach Handball foi realizado na cidade de Gaeta - Itália, em 2000. Essa competição foi um grande passo para a consolidação da modalidade no mundo. A EHF passou a liderar o movimento pela defesa do desporto, oficializando a competição de dois em dois anos. Eu e o professor Willian Felipp estivemos presentes, contribuindo na organização e nas discussões relativas às regras do jogo.

Até breve!!!