Agradeço a todos que enviaram sugestões.
Gostaria de explicar que não tive a intenção de propor campeonato de seleções. Quando falei sobre “...convite aos estados. Cada federação indicaria o seu representante” pensei em fazer valer o princípio que rege o desporto, ou seja, quem determina nos estados é a federação. Se tem campeonato ou se não tem é outra história. Infelizmente, considerando a categoria adulta, estamos engatinhando na maioria dos estados, imaginem nas categorias de base.
Discutindo clube ou seleção.
Sabemos que existe tendência nacional de se trabalhar clubes, associações ou prefeituras. Vai o representante que ganhou a competição estadual e ponto final. Perdemos de ver alguns jogadores que são de outras equipes (não classificadas), mas para operacionalizar é um pouco mais fácil. O técnico é o vencedor e o custo, do “clube”.
Na seleção, as equipes ficam mais fortes. Existe aquela briga mortal entre técnicos para ver quem vai dirigir a seleção. A federação faz suas escolhas, que podem ser justas ou injustas, porém, sempre incompreendidas. O ônus da viagem recai sobre a federação.
Agora minhas inquietações:
1) Estamos preparados para competições entre seleções, onde a operacionalização terá que vir das federações estaduais? 2) Tirando poucas federações que apóiam e participam efetivamente do desporto, será que as outras participarão das competições? 3) Será que a competição nesse formato não é a força que precisamos para trazer essas federações? 4) Será que mesmo com as dificuldades, não vale à pena tentar uma competição de seleção, já que o nível tende a ficar melhor? 5) Será que na verdade nada disso importa, pois quem banca tudo mesmo são os pais e algumas prefeituras, independente se é clube ou seleção? Confesso que não tenho ideia formada sobre o assunto.
A questão da idade.
Penso que precisamos de sub tudo. Poderia ser 12, 14, 16, 18 ou 20. Mas precisamos ver a realidade. As competições que vemos, na grande maioria, apresentam atletas adultos, juniores e juvenis. Isso se excluirmos Taças e Copas, competições muito comuns no Nordeste. Mas se formos a fundo em quem realiza a base mesmo, vamos encontrar o RN disparado na frente, com grandes competições escolares, Taças e Copas. A Paraíba, que trabalha outras categorias nas Taças e São Paulo que faz etapas juvenis. Rio de Janeiro está na primeira juvenil e alguns estados realizam, mas não mantêm vínculo com a Direção Nacional de Handebol de Areia. Portanto, antes de fazermos a competição nacional, precisamos saber quem irá participar. Esse foi o motivo de ter pensado numa categoria intermediária. Que na areia pode ser bem abrangente e não criar problemas. Podemos ter quórum. Um jovem de 17/18/19 anos já tem certa independência e isso nos facilita.
A competição vinculada aos eventos internacionais.
Hoje, nas categorias de base, não temos nenhuma competição entre países, excetuando o continente europeu. Mas entendo que precisamos estar preparados para não haver surpresas. Isso também me motiva a pensar numa categoria mais próxima do adulto. Podemos montar seleção de novos e ter para onde ir. Mas seleção cadete ou juvenil, hoje, não há expectativa de competição.
Quanto aos cursos técnicos.
Pensei. Escrevi. Propus. Solicitei outras propostas. Discutimos. Entreguei. Agora depende de iniciativa da direção da modalidade. Sei das dificuldades, mas fui até onde pude.
Vamos continuar discutindo e forte abraço!