Resolvi responder aqui ao amigo Alexandre Almeida para dar visibilidade e poder aprofundar um pouco mais sobre o assunto assessoria.
Ola!
Você abordou coisas boas. Uma delas é que a empresa contratada da Confederação para a assessoria de imprensa, em seu site, tem notícias sobre o Handebol e poucas sobre o Handebol de Areia. Ter algumas notícias no site da Photo&Grafia Agência de Comunicação, adianta? Quem lê o site dessa empresa? No domingo, um dia após o principal jogo de Handebol da Liga Nacional, eu fiquei em casa querendo saber o resultado. Nenhuma linha. Nada em lugar nenhum. Isso está correto? Esse é o tratamento que um desporto olímpico merece? Uma modalidade de um país que sediará um Mundial no próximo ano merece esse tratamento? Onde está o erro?
Em seu comentário, em algum momento você se indaga sobre o que acontece nessa relação do trabalho da empresa contratada e o resultado na imprensa. Acho que o segredo está em perseverar e contatos nos meios de comunicação. Será que isso é feito? Eles têm contatos em jornais e TV’s? Eles insistem? Se isso é feito e existe, algo de muito errado está acontecendo, pois continuo a não ver absolutamente nada. Não sei como é o contrato dessa empresa com a CBHb. Acredito que nossos dirigentes tenham controle sobre isso. Uma empresa desse porte mostra seu trabalho com resultados fáceis de serem comprovados, ou seja, metragem de textos em jornais, tempo de TV’s e etc... Isso, até onde meu (des) conhecimento de leigo chega.
Especificamente sobre o Handebol de Areia. Em anos anteriores, quando treinamos em Praia Grande, alguma coisa apareceu fruto dessa assessoria. Infelizmente, o pouco zerou nesse treinamento em Mongaguá. Não sei onde está o problema... Uma coisa eu sei: não posso dirigir uma equipe e ainda por cima ficar preocupado em fornecer material para publicação, fazendo o papel de assessor de imprensa. É preciso que alguém apareça para fazer o seu trabalho, se é que recebe por isso.
No IV Mundial de Beach Handball a Turquia gastou 600 mil euros. Quantia considerável se pensarmos no tempo que a modalidade existe. Resultado: Brasil Campeão Mundial! Divulgação? Zero. Isso é o mesmo que pisar no pé ou dar socos na cara.
Para encerrar, uma ligeira reflexão sobre resultados na prática e o que resulta deles. O brasileiro adora elogiar o que é de fora. Em quase todas as áreas se fala dessa distorção. Qualquer coisa de outro país é melhor que o nosso. No caso dos desportos, quando não ganhamos nada ou ficamos longe do pódio, muita gente aparece para dar soluções. Quando a modalidade é vencedora, caso do Handebol de Areia, e elogiada por todos fora do Brasil, dentro de casa aparecem pessoas, até mesmo de dentro do sistema, para diminuir. Uns dizem que fazemos turismo, outros que a modalidade é recreativa e outros conseguem ir até mais longe. Nesses casos, como dizia Nelson Rodrigues, fica claro o velho “complexo de vira latas” que insiste em nos perseguir. Aquela coisa de Zé Povinho tão latente nos bairristas e provincianos de plantão. Uns acham que é inveja, será? Outros pensam ser luta por espaços ou grana. Será que é uma fase de acomodação, onde duas modalidades são obrigadas a coexistirem? O que será preciso fazer para avançarmos? Temos o Voleibol e Beach Voleibol como exemplo?
Acredito que com todos nós estão as soluções. Basta lutarmos sem esmorecer. Que venham novos blogs, páginas, assessorias por clubes e assessoria por modalidade. Que os insatisfeitos coloquem suas caras à tapa. A divulgação faremos na marra!
Ola!
Você abordou coisas boas. Uma delas é que a empresa contratada da Confederação para a assessoria de imprensa, em seu site, tem notícias sobre o Handebol e poucas sobre o Handebol de Areia. Ter algumas notícias no site da Photo&Grafia Agência de Comunicação, adianta? Quem lê o site dessa empresa? No domingo, um dia após o principal jogo de Handebol da Liga Nacional, eu fiquei em casa querendo saber o resultado. Nenhuma linha. Nada em lugar nenhum. Isso está correto? Esse é o tratamento que um desporto olímpico merece? Uma modalidade de um país que sediará um Mundial no próximo ano merece esse tratamento? Onde está o erro?
Em seu comentário, em algum momento você se indaga sobre o que acontece nessa relação do trabalho da empresa contratada e o resultado na imprensa. Acho que o segredo está em perseverar e contatos nos meios de comunicação. Será que isso é feito? Eles têm contatos em jornais e TV’s? Eles insistem? Se isso é feito e existe, algo de muito errado está acontecendo, pois continuo a não ver absolutamente nada. Não sei como é o contrato dessa empresa com a CBHb. Acredito que nossos dirigentes tenham controle sobre isso. Uma empresa desse porte mostra seu trabalho com resultados fáceis de serem comprovados, ou seja, metragem de textos em jornais, tempo de TV’s e etc... Isso, até onde meu (des) conhecimento de leigo chega.
Especificamente sobre o Handebol de Areia. Em anos anteriores, quando treinamos em Praia Grande, alguma coisa apareceu fruto dessa assessoria. Infelizmente, o pouco zerou nesse treinamento em Mongaguá. Não sei onde está o problema... Uma coisa eu sei: não posso dirigir uma equipe e ainda por cima ficar preocupado em fornecer material para publicação, fazendo o papel de assessor de imprensa. É preciso que alguém apareça para fazer o seu trabalho, se é que recebe por isso.
No IV Mundial de Beach Handball a Turquia gastou 600 mil euros. Quantia considerável se pensarmos no tempo que a modalidade existe. Resultado: Brasil Campeão Mundial! Divulgação? Zero. Isso é o mesmo que pisar no pé ou dar socos na cara.
Para encerrar, uma ligeira reflexão sobre resultados na prática e o que resulta deles. O brasileiro adora elogiar o que é de fora. Em quase todas as áreas se fala dessa distorção. Qualquer coisa de outro país é melhor que o nosso. No caso dos desportos, quando não ganhamos nada ou ficamos longe do pódio, muita gente aparece para dar soluções. Quando a modalidade é vencedora, caso do Handebol de Areia, e elogiada por todos fora do Brasil, dentro de casa aparecem pessoas, até mesmo de dentro do sistema, para diminuir. Uns dizem que fazemos turismo, outros que a modalidade é recreativa e outros conseguem ir até mais longe. Nesses casos, como dizia Nelson Rodrigues, fica claro o velho “complexo de vira latas” que insiste em nos perseguir. Aquela coisa de Zé Povinho tão latente nos bairristas e provincianos de plantão. Uns acham que é inveja, será? Outros pensam ser luta por espaços ou grana. Será que é uma fase de acomodação, onde duas modalidades são obrigadas a coexistirem? O que será preciso fazer para avançarmos? Temos o Voleibol e Beach Voleibol como exemplo?
Acredito que com todos nós estão as soluções. Basta lutarmos sem esmorecer. Que venham novos blogs, páginas, assessorias por clubes e assessoria por modalidade. Que os insatisfeitos coloquem suas caras à tapa. A divulgação faremos na marra!
3 comentários:
Oi Guerra,
Ontem a noite aconteceu algo que me chamou atenção. Vi atraves do twitter do Marcinho, que a ESPN iria transmitir as finais do paulista as 20:00 com rodada dupla.
Como não tinha muita coisa a fazer fui assistir a transmissão.
Em um determinado momento do jogo, o narrador e o comentarista informaram que com o fim do paulista eles iriam começar a transmitir a Liga Nacional. Como todo jornalista tentaram dar atenção a esse fato, começaram a falar sobre a liga. Queriam passar para o público como está a situação hj do campeonato, quem era o líder, qtas rodadas já haviam sido disputadas. Eles pesquisaram no site da CBHB e nao encontraram essas informações. Até q alguem do mundo do handebol enviou um email falando que no site deles teriam, eles entraram no site e viram o calendário dos jogos com os resultados. A tabela de classificação nao tinha.
Impressionante, mas os reporteres não sabiam dizer quem era o líder da liga.
Acredito que esse exemplo, ocorrido ontem a noite, deixa bem claro como o handebol não faz trabalho nenhum com a mídia.
Como vc sabe muito bem, jogo somente praia, e percebo que temos que usar a experiência da quadra para não cairmos no mesmos erros.
Cada personagem tem q desempenhar o seu papel. O atleta tem q jogar, o tecnico tem que dirigir sua equipe e os dirigentes gerir o esporte.
Vejo muita movimentaçào de técnicos e atletas, em contra partida não vejo o trabalho dos dirigentes. Falo isso porque não vejo novos campeonatos surgindo, com boas estruturas, não vejo arbitros se qualificando.... mas vejo sim, a cada dia equipes movendo ceus e pedras para continuarem treinando e jogando.
Um forte abraço a todos.
Felipe - Rio Handbeach
Ola Guerra!
Ontem também assisti ao primeiro tempo do jogo entre Taubaté e Metodista pelas finais do Paulista e, assim como o Felipe, fiquei perplexo quando os profissionais que transmitiam a partida tiveram que contar com a ajuda de um telespectador para passar o mínimo de informações sobre a Liga Nacional. Houve o interesse por parte da mídia, mas eles não tiveram suporte para desenvolver seu trabalho. Acredito que a imagem que eles tiveram do Handebol brasileiro é de puro abandono. Que vergonha...
Outro fato, que voce citou e também me incomoda muito é sobre a falta de importancia que dão para os títulos e desempenhos das seleções brasileiras de handebol de areia em competições internacionais. Nos dois últimos mundiais, Espanha 2008 e Turquia 2010, tinhamos mais notícias nos blogs do que no site da CBHb. Se os administradores dos blogs conseguiam informações sobre as competições, por que a assessoria não as tinham também, já que são especialistas e são pagos pra fazer isso??? Poderiamos pensar que o melhor handebol de areia do merece a melhor assessoria de imprensa do mundo, mas seria muita arrogância... Para os que tem complexo de vira-latas isso pode ser verdade.
Algumas pessoas argumentam que o handebol no Brasil só vai explodir quando conseguir uma medalha olímpica. Não acredito nisso, pois 2 ouros em Mundiais do masculino, 1 do feminino e 1 ouro de cada naipe no World Games ainda não são suficientes para mudar muita coisa. O problema é que pouca gente sabe disso. Apenas alguns praticantes, parentes e amigos. Tenho certeza que muito mais gente ficaria orgulhosa de saber que tem um esporte que representa tão bem nosso país, sendo referencia para todo o Mundo. Os atletas e técnicos que devem fazer isso? Claro que não!!! Mas o único movimento que existe tem que continuar acontecendo.
Uma idéia seria colocar no site Handebol de Areia da CBHb links de todos os blogs e sites que divulgam a modalidade.
Precisamos também dos contatos de jornais, TVs e sites de esporte para que possamos enviar as notícias do handebol de areia. Se houver interesse, eles divulgarão.
Grande abraço,
Alexandre
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