terça-feira, 30 de março de 2010

IV Circuito Brasileiro Feminino de Handebol de Areia - Observações

Aqui vão algumas observações sobre o que vivenciei durante a final feminina do IV Circuito Brasileiro de Handebol de Areia 2009/2010.
Em primeiro lugar gostaria de abordar a situação de se separar a competição feminina da masculina. Foi necessário, e pode ser que no futuro tenhamos que repetir a fórmula, mas penso que a competição fica faltando um pedaço. O ambiente entre atletas é umas das glórias desse desporto. A alternância e formas de jogos favorecem o espetáculo.
Outro aspecto é a estrutura necessária à realização de evento desse porte. Muitas vezes pessoas interessadas em realizar uma etapa ou a final do circuito, prendem-se ao fato de não ter possibilidade de colocar arquibancadas e outros benefícios ao espetáculo. Entendo que caminhamos para um formato do tipo encontrado nesse final de semana em João Pessoa. Muitos patrocinadores, boa estrutura para atletas, grades ao entorno da quadra, tenda VIP, tenda para organizadores e tendas para atletas. Esse é o perfil que necessitamos hoje. No futuro, pequena arquibancada e plataforma nas tendas (facilita ver os jogos) poderão melhorar a festa.
Somos unânimes em querer mídia. Muitos dão aulas de como conseguir patrocinadores. Muita gente fala muito. Mas quando nos deparamos com a realidade, quando pensamos friamente, vemos que temos muito chão por percorrer. Entendo que é hora de dar a mão à palmatória: PRECISAMOS MELHORAR MUITO O ESPETÁCULO. Precisamos melhorar o produto que queremos vender. De nada adianta uma modalidade empolgante, estrutura de arena bacana e coordenação eficiente, se o principal artista está fora de forma. Vi muitas jogadoras fora do perfil de atleta de uma final de circuito. Vi equipes com pouco treinamento. Não estou falando por ter dirigido a equipe campeã, pois como todos sabem a equipe foi treinada pela professora Rossana. Venho batendo nessa tecla há tempos e vou insistir. Não é possível que tenhamos atletas muito acima do peso numa arena de Handebol de Areia. É feio. Não vende, ou melhor, vende mal.
Ao final da competição foi anunciada a relação nominal das atletas que comporão a seleção brasileira de handebol de areia. Acredito que qualquer profissional que montasse uma seleção com as atletas disponíveis, não sairia tanto da relação apresentada pela comissão técnica. Gostei de ver o retorno de Emanuelle (CE), melhor jogadora do mundo no mundial da Espanha (opinião pessoal). Gostei da convocação de jovens fortes, altas e atléticas como Solange do Unihand (RJ) e Renata do Rio Handbeach (RJ) e no mesmo perfil, mas de estatura mediana, as atletas Juliana do Z5 e Elidiana do HCP/Metalpil.
Para finalizar, fica o registro para atletas que querem fazer parte de seleção. 1) Seleção e sobrepeso não combinam. 2) Atletas que jogam apenas numa posição diminuem muito suas chances. 3) Atletas que pouco treinam têm suas chances diminuídas aos extremos. 4) Atletas que só marcam ou só atacam, tendem a perder espaço.
Espero ter contribuído para as discussões acerca da modalidade.
Forte abraço e sucesso para todos!

22 comentários:

Unknown disse...

Guerra, este tipo de análise de perfil de atleta ajuda muito a nos preparar da forma mais próxima do desejável para atletas de alto nível. Obrigada pelas informações de sempre. Estamos procurando passar aos atletas esses pensamentos.

Alexandre Gomes de Almeida disse...

Parabéns pelo trabalho junto a APCEF!!!
Foi muito importante que tenha feito essas observações, são úteis principalmente pra quem não pode estar na competição.
Uma final de Circuito Brasileiro é o melhor momento de "vender" a modalidade, tanto para o público como para os patrocindores. Infraestrutura precária, organização ruim, equipes com baixo nível técnico e atletas mal preparados, pressupõe amadorismo.
A questão relacionada ao sobrepeso de atletas que estão na elite do handebol de areia brasileiro realmente preocupa. Sabemos que para se deslocar na areia o dispendio energético é o dobro que no piso firme e que num jogo de beach handball ocorre um ataque a cada 10 segundos. Essas são boas justificativas para que o sobrepeso seja algo que prejudica o desempenho individual e consequentemente de uma equipe. A estética seria a última coisa a se considerar.
O que mais me incomoda é o fato das atletas estarem sempre alheias as discussões sobre a modalidade. Raramente vemos a manifestação das mulheres do beach handball. Parece que os homens estão mais ligados e menos acomodados. É isso mesmo?
Grande abraço,
Alexandre

Guerra-Peixe disse...

Perfeito Alexandre!
Essa coisa da não participação feminina nos blogs é quase uma praga. É péssimo para a imagem de um grupo que deveria estar contribuindo para o crescimento e desenvolvimento da modalidade. Muitas vezes penso em lançar uma enquete de atletas por posição, mas nunca sei se pode parecer uma intromissão. É realmente uma pena.
Quanto ao peso e a relação com o desporto, nós podemos não pensar em estética, porém, a empresa que vai vender o seu produto pensa, e muito!
Forte abraço

Anônimo disse...

Houve alguma atleta que se destacou mesmo estando no sobre peso e que não foi convocada por esse motivo?

Guerra-Peixe disse...

Prezado (a) Anônimo (a),
Essa é uma boa pergunta para a técnica (Rossana Coeli) e seu auxiliar (Alex Dourado). Mas conhecendo as exigências de uma seleção de handebol de areia, posso garantir que atleta com sobrepeso não suporta a carga de trabalho nos treinamentos. Aqui é importante entender o sobrepeso como algo que atrapalha o desempenho da equipe. É normal alguns atletas chegarem um pouco acima do peso. Na verdade, lutamos contra os absurdos.
Os avisos para os atletas se cuidarem são dados bem antes. A professora Rossana esteve na etapa do RJ e avisou a algumas atletas. Quem não se cuidou, foi por não poder ou não querer. Essa é uma opção pessoal. Como técnicos de seleção, temos que respeitar, só não somos obrigados a escolher ninguém fora de um padrão atlético.
Forte abraço!

Rio Handbeach disse...

Não há dúvidas que a questão estética tem total importância do ponto de vista comercial. O patrocinador quer explorar e vincular sua marca a uma modalidade interessante e, sobretudo, bonita!

No meu modo de ver, enquanto as atletas acima do penso continuarem conseguindo jogar (até certo ponto, em igualdade) isso não terá solução.

Por outro lado, não me preocupo muito com o futuro, pois estamos em constante evolução. Cada vez mais equipes, mais gente jogando e o nível, consequentemente, subindo. Com isso, a exigência física será cada vez maior, os jogos tendem a ser ainda melhores e as pessoas que não tiverem na forma ideal ficarão para trás.

Não vi o campeonato, mas sei da exigência física de treinamento da seleção brasileira e é praticamente impossível aguentar uma fase de treinamentos para um mundial fora de forma!

Outro ponto interessante foi o citado pelo Alexandre. Realmente é muito raro vermos a mulherada contribuindo para os debates, colocando sua maneira de ver as coisas por aqui, ou por outros meios.

Abraço!
Marcinho

Anônimo disse...

Entre em nosso orkut. Agenciamento de atletas, técnicos, dirigentes e preparadores físicos. http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=42891

Unknown disse...

Perdão por me indentificar como o primeiro anonimo... Meu nome é Jefferson (obina) e atualmente venho jogando pelo fluminense/Alef... E minha duvida foi em questão de uma atleta que eu sei do pontencial dela e vim acompanhando o desespero dela para tentar um lugar na seleção... E como eu quero continuar tentando ajuda-la venho por meio desse comentario te pergunta o q posso fazer para que eu consiga ou melhor para que ela consiga perde essas medidas... pois foi dificil... nutricionista, personal, academia... Ah e a atleta é a Juliana a Pivo do Riohandbeach... Grande abraço professor... Toda ajuda é bem vinda... meu email jeff_alves@hotmail.com ...

Guerra-Peixe disse...

Olá Jefferson!
Para todos nós das comissões, a Juliana é um dos grandes talentos do Handebol de Areia do Brasil. Infelizmente, por enquanto, ela não tem como suportar o treinamento de uma seleção. Espero que ela continue batalhando com profissionais que possam mantê-la forte e, ao mesmo tempo, ajudando-a a perder peso. Malhação e reeducação alimentar são os caminhos.
Forte abraço e sucesso para você e a Juliana!

Z5 disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

A procura pelo reconhecimento nacional e pelo desenvolvimento da modalidade faz com que os atletas de handebol de areia tenham um maior compromisso com a modalidade. Passamos a nos privar de atitudes individuais para passarmos a pensar na modalidade. Nossas atitudes dentro e fora das quadras ( com árbitros, organizadores, mídia, torcida, admiradores...), nossa vestimenta, nosso “corpo”, nosso vocabulário... , tudo passa a ser requisito avaliativo para os possíveis investidores.
Às vezes é cruel pensar: “ esta gordo, não vai para a seleção!”, soa como uma exploração da beleza estética e não como performance atlética. Mas nas condições em que sobrevivemos faz-se necessário essas atitudes e cabe aos atletas que sonham em chegar à seleção sacrificarem para isso.
Inserindo o texto na fase final do Circuito Brasileiro Feminino incluo a discussão do corpo atlético à vestimenta necessária. Fiquei surpresa ao chegar à arena de competição e constatar que duas equipes não se encontravam com vestimenta nos padrões oficiais da modalidade no Brasil. Conversando com algumas pessoas(organização, técnicos e atletas) descobrir que foi liberada a utilização do modelo oficial durante o Congresso técnico, o que tira qualquer culpa das equipes. Até então, pra mim, isso não afetaria em nada a imagem da modalidade.
Até que fomos abordados por espectadores (pessoas que pouco sabem sobre o handebol de areia, mas estavam admirados com o espetáculo) que perguntaram o porque de algumas equipes não apresentarem o nome das atletas no suquine. Pra eles o nome os aproximava das atletas e como eles não sabiam da liberação, parecia que as duas equipes estavam fora dos padrões da competição.
Para mim a colocação dessas pessoas foi além de uma boa comunicação entre espectadores e atletas, pois no meio deles poderia haver empresários interessados em investir sua marca em uma modalidade, principalmente, padronizada. Sei que às vezes é difícil ajustar todos os detalhes, mas precisamos pensar com a cabeça dos patrocinadores.
Beijos!!!
Nadia Cristina

Guerra-Peixe disse...

Olá Nádia!
O uniforme é um problema mundial. Desde que a IHF passou a impor uma vestimenta para o feminino, que expõe mais o corpo da mulher que dos homens, houve uma grita geral. Alguns países se negam a usar o uniforme imposto. Multas são lançadas. E a discussão continua. Percebo certo exagero no uniforme feminino, onde as atletas são expostas a situações desnecessárias. Como exemplo cito as goleiras, obrigadas a defesas mais arrojadas e uma exposição que nada tem com o espírito do jogo. Outro é o nome na frente... (??!!!!)
Quanto ao uniforme irregular de duas equipes, sei que você está citando a equipe que dirigi. Eu, particularmente, nem sabia que elas não tinham nome no sunquine. De toda forma, foram duas coisas que me surpreenderam: a falta do nome na parte de baixo do uniforme do APCEF e saber que no congresso técnico ficou combinado que não seria cobrado. Confesso que estava no congresso desde o início, mas nem percebi esse item.
Para encerrar, me permito discordar de sua posição em relação ao nome no sunquine x mídia na modalidade. Da mesma forma que entendo como obrigatório que todas estejam com o nome no uniforme, pois temos que cumprir as determinações da IHF, não considero esse item como algo que possa afastar um possível patrocinador de um evento ou da modalidade. Existem outras coisas mais importantes para considerarmos e que devem tomar o nosso tempo.
Espero que o não uso do uniforme, como manda o figurino, não venha embotar o título das meninas do APCEF, que como vocês, treinaram e se esforçaram para jogar e realizar a competição final brasileira.
Beijos!

Anônimo disse...

Professor Guerra, quria deixar aqui os meus parabens pelo seu blog, com ele, podemos ficar neste canal de comunicação para este esporte tão emocionante, queria deixar aqui registrado que todos falam, falam, falam, mais ninguem faz nada para contribuir para o crescimento do nosso esporte em geral, ficam pegando "coisinhas" como fosse engrandecer o nosso esporte, estamos nas beiras de mais um mundial e, tem gente, que esta falando de sunquinis, nomes, etc.
Fico muito triste em ver que tem pessoas que não conseguem ganhar na bola, jogando e fazem de tudo para derrubar as pessoas que trabalham muito para um handebol de areia melhor.
Parabens a você e Rossana pela vitória no brasileiro e para os restantes, treinem mais e invistam, que sabe não baixa uma luz de humildade e façam com que estas pessoas invistam e façam cursos com você, Rossana, Paulinho e Alex, pois todos fazem parte da comissão da seleção mais vencedora de todos os tempos.
Abraços em todos que querm ver o handebol de areia crescer 'EM IGUALDADE" e vença o melhor.

Juliana disse...

Olá Guerra,

Imagino que durante a competição você tenha que dividir sua atenção entre diversas atividades.
No entento, poderia fazer também a análise técnica dos jogos. Mesmo que em outro momento e somente dos melhores jogos.
Na minha opinião ajudaria a diminuir a distancia entre o publico e a competição. Alem de orientar novos técnicos.

Beijos!
Juliana Vidal (Unihand Beach)

Anônimo disse...

Professor Guerra agradeço por analisar o meu comentário. É neste clima de complementação de pensamentos e educação que a cada dia o nosso esporte evolui. Como expliquei no meu comentário o uniforme foi liberado durante o congresso técnico, o que tira qualquer culpa das equipes. Em relação a equipe que o senhor dirigiu (APCEF) foi campeã inquestionavelmente e seria campeã com nome no suquine, com agasalho, com colete... enfim tiveram o seu melhor momento durante a competição e mereceram o título. Isso é fato e todos que presenciaram o evento não têm duvidas.
A questão em pauta é o handebol de areia como produto, isso inclui não só a forma atlética dos atletas, mas também a vestimenta. Para isso foram feitas várias adequações( a última foi a proibição do uso de coletes) até chegarmos ao padrão oficial atual. Concordando ou não temos que começar a nos adequar a ele, pois essas coisinhas ( na qual o amigo anônimo se refere) são exigências da IHF.
Gostei da idéia de cursos com os técnicos das seleções brasileiras ( prof. Guerra e prof.a. Rossana). Sei que já houve alguns, mas proponho as federações e dirigentes que mobilizam-se mais. Já pensou em cada etapa do Circuito Brasileiro haver um curso desse nível? Também sugiro cursos com os árbitros Luiz Fillipi e Silvio.
Beijos!
Nadia Cristina

Renata disse...

Professor Guerra,

Primeiro quero parabenizar as equipes da final, principalmente a equipe campeã do APCEF, não estive na competição, mais me informaram que esta equipe foi sem duvida a melhor e mereceu este titulo, sei que a professora Rossana faz um excelente trabalho na paraiba.
E quanto a colocar ou não nome em suquine, acho que não tira o brilho da competição.
Acho que todos deveriam trabalhar para fazer isso que as equipes da paraiba fizeram (levar a final pra lá) Fiquei sabendo que Rossana e Rômulo fizeram tudo isso com a ajuda de suas atletas. Parabens pela iniciativa.
Acho que em vez de ficar procurando pequenas coisas para falar deveria tentar trazer a final para o Rio, como a paraiba fez.
Gosto muito de seu blog e de seu trabalho com o Handebol de areia.
Parabens e abraços a todos.

Guerra-Peixe disse...

Juliana,
Realmente tem horas que não dá para ficar analisando o jogo, os atletas aptos à seleção e ainda escrever para o blog. Mas vou fazer uma tentativa nessa final masculina. Lá estarei como avaliador e fica mais fácil. No feminino, dirigindo equipe, fica mais difícil e podemos derrapar na ética com comentários infelizes.
Conte sempre comigo. Bjs!

Anônimo disse...

Complementando o comentário do Alexandre, acho que as mulheres não participam tanto por que este Blog, é do Prof. Guerra, técnico da Seleção Masculina, e muitas vezes abrange assuntos que dizem respeito mais ao masculino do que o feminino! É claro que todos os assuntos são sobre o Handebol de Areia e as mulheres poderiam se colocar também, mas acho que se a Prof. Rossana também tivesse seu blog, talvez as meninas apareceriam mais... não sei...pode ser por isso!!

Enquanto a discussão do uniforme, temos certeza de que APCEF mereceu o título sim, e nao tem nada a ver com o uniforme...
Mas o regulamento do Circuito estava desde dezembro ou antes, cobrando o uniforme na Etapa final, e a maioria das equipes tiveram gastos EXTRAS, para estarem nos padrões exigidos, e praticamente no dia da competição, isto é liberado. Tenho certeza que todas as equipes já tinham uniforme sem nomes, e tiveream que confeccionar tudo novo por conta do Brasileiro. Não é por que foi APCEF, mas acho que isso viria a discussão independente da equipe a estar sem o uniforme "oficial" no dia da competição.

Natalia Voss disse...

Parabenizo o APCEF pela vitória, elas mereceram, e derão um show!!

Parabenizo TODAS as atletas que participaram da Etapa Final do Circuito Brasileiro, por que sei do esforço que cada uma teve para conseguir estar em João Pessoa, me incluo, por que sei que não foi fácil. Nos preparamos meses antes, dias de treinos, finais de semana, férias treinando, enfim, muita luta para conseguir chegar onde chegamos, e é por isso que somos vencedoras!!
Sonho de seleção Brasileira??
É sonho de todas, que levam a sério e acreditam nesse esporte!
Meu coração nunca bateu tão forte durante os 16 nomes que foram ditos calmamente pela voz do Prof. Stanley... Deve ter sido 1 min, que pareciam uma eternidade... e por fim... o meu e de muitas outras que SONHAM com essa chance, nao estavam lá.

Muitas se preparam... Apenas poucas conseguem...

Bate aquela sensação estranha, e vem a cabeça... onde eu posso melhorar mais? Será que não estou bem? o que aconteceu?
Dias depois percebi que não foi a minha hora, e 16 nomes, em +- 80 atletas para ser avaliado pela prof. Rossana e o Prof. Alex é muito pouco para escolher em 3 dias!
Bom, estou correndo atrás desse sonho, e tento melhorar a cada dia!Foram meses treinando e serão quanto meses forem preciso para eu chegar lá! E acredito que o que tiver que ser será, a qualquer hora e a qualquer momento!! Parabéns as atletas convocadas!

Guerra-Peixe disse...

No dia 10 de Março de 2008 comecei a escrever nesse blog. Nunca imaginei que estivesse escrevendo para homens ou mulheres. Entendia e entendo que todos devem participar de igual forma. Se alguém participa dessa ferramenta apenas por eu ser o técnico da seleção masculina, e outras só participariam se fosse o blog da Professora Rossana, aí estamos enrascados mesmo. Prefiro não acreditar nisso. Prefiro entender que as mulheres normalmente têm mais coisas com que se preocupar. São profissionais. Mães. Esposas. Sofrem com o segundo turno. Têm que treinar. Têm que estar magrinhas. Ao final do dia têm que estar disposta a sair e ainda namorar. Sofrem com inúmeros preconceitos... Sei lá! Deve ser algo nessa linha. Falta tempo.
O mais engraçado dessa discussão de uniforme é saber que o APCEF tem inúmeros uniformes com diferentes combinações e cores. Mas sei lá por qual motivo foram usar logo os que não tinham nomes. Agora esse assunto se estende indefinidamente. Fica a lição para as meninas do APCEF:

“Assim como vocês se preocuparam com exaustivos treinamentos, da próxima vez, dêem uma olhadinha para o uniforme. Pode ser belo. Pode ser colorido. Pode ser cavadinho ou "coador". Pode ser com ou sem bolinhas. Mas botem a p. do nome no sunquíni”.

Forte abraço!

Anônimo disse...

Prof. Guerra!
Se a “p do nome” é uma exigência da modalidade ela deve ser cumprida. E ao contrário do que foi dito o uniforme não pode ser de qualquer jeito ( e simplesmente colocar o nome), ele tem que estar dentro dos padrões exigidos. Isso inclui medidas de corte, de número, local do nome, local do patrocinador e local da logo. Quem tem dúvidas sobre isso pode acessar o blog da CBHb ( handebol de areia), onde esta postado o modelo de uniforme. Tenho certeza que ao abrir vocês entenderão o porquê de tanta discussão sobre o assunto. Regras são para “todos”, campeões ou não!

“Os uniformes das equipes do Circuito Brasileiro de Beach handball temporada 2009/10 deverão seguir o modelo abaixo.” http://www.beachhandballbrasil.com/

Guerra-Peixe disse...

Prezada Anônima,
Um pouquinho de humor não mata ninguém. Procurei, com o meu texto, chamar a atenção das meninas que dirigi, mas de uma forma mais relaxada. Pena que você entendeu de outra maneira. A equipe incorreu em erros e precisa corrigir.
Quanto ao regulamento, conheço bem. O blog sou freqüentador assíduo e, como você, gosto das coisas certinhas. Pode ficar calma e tranqüila que da próxima vez o APCEF, além de muito treinada pela professora Rossana, também cumprirá todo o regulamento.
Forte abraço!