sábado, 5 de maio de 2012

Países que Disputarão o Mundial de Oman 2012

Deu no blog do Fernando Posada

MARRUECOS CIERRA LA LISTA DE PARTICIPANTES MASCULINOS EN EL MUNDIAL DE OMAN
Autor: Fernando Posada
Con la confirmación de Marruecos como segundo representante de África ya se tiene completa la lista de participantes que disputarán el V Mundial de Balonmano Playa en Omán.
Los participantes serán :
EUROPA : Croacia, Rusia, España y Ucrania.
ASIA : Omán, Qatar y Kuwait.
AMERICA : Brasil y Uruguay.
AFRICA : Egipto y Marruecos.
OCEANIA : Australia.
EL sorteo finalmente se realizará el próximo 14 de Mayo en Muscat, capital de Omán.
La semana que viene la Federación Internacional hará público la lista de participantes en categoría femenina.


Comentário de Antônio Hermínio Guerra Peixe

Peço desculpas antecipadas por minha ignorância, mas como técnico da equipe brasileira masculina de Beach Handball é de difícil entendimento a divisão de vagas masculinas pelos continentes, tendo em vista o próximo Campeonato Mundial de Beach Handball em Oman. Vejamos:

Europa com 4 países. Considero justo que Croácia, Rússia, Espanha e Ucrânia estejam na competição. O continente tem o maior número de participantes e tem competição com investimento a altura do que se espera para uma modalidade que almeja o status de Olímpica;

Oceania com 1 país. Justo;

África com 2 países. Egito campeão do continente (?) e Marrocos a próxima sede (?);

Ásia com 3 países. Oman país sede. Qatar e Kuwait. Um foi campeão do continente asiático e o outro?

América com 2 países. Sendo o Brasil campeão mundial e Uruguai garantindo a vaga como segundo nos Jogos Pan Americanos, fica claro que o continente tem somente uma vaga para o mundial.

Ficam então as perguntas:
  1. O que fizeram África e Ásia para ter duas vagas?
  2. Os 2 continentes estão com um número de participantes em competições internacionais superior ao continente americano?
  3. Os 2 continentes têm países com níveis superiores aos países do continente americano?
Caso não fôssemos campeões mundiais apenas o Brasil teria vaga (?). Dessa forma, longe de alavancar a modalidade em seu continente, o Brasil (masculino), como campeão mundial, tornou-se um empecilho ao crescimento na região. Uma pena que Venezuela não tenha conseguido essa vaga.

Acorda América!

3 comentários:

Alexandre Gomes de Almeida disse...

Boas colocações Guerra!
Essas perguntas estão sendo feitas desde o Panamericano e ninguém respondeu. Acho que falta representividade do nosso continente no Work Group de Beach handball da IHF, senão continuarão comente do essas arbitrariedades. Parecem que querem "empacar" o Beach nas Américas.
Um absurdo o continente que tem o atual campeão mundial e primeiro do ranking ser tratado assim. Qual motivação para as equipes que estão evoluindo e seguindo o caminho do Brasil, como é o caso da Venezuela e Argentina?
Que política é essa?
Espero que as coisas não continuem assim.
Grande abraço

Rio Handbeach disse...

Precisamos de critérios claros e objetivos quanto às vagas.

O Continente americano tem desenvolvido muito a modalidade e não vejo razão para Ásia e África terem mais vagas que nós.

O Brasil é o atual campeão, portanto só tivemos direito a uma vaga.

Uma pena a Venezuela ficar de fora. Tenho certeza de que tem nível para representar muito bem a América no Mundial

Marcio Magliano

Luiz Carlos disse...

Guerra, na minha humilde opinião, o fato das equipes de Handebol de Areia terem alcançado um nível elevado nas américas em relação aos outros continentes (haja vista, somos bi-campeões mundiais e estamos no topo do ranking da IHF), suspeita-se que dirigentes do Handebol europeu e mundial querem manter para sí o monopólio deste esporte, não permitindo mais vagas ao continente americano no mundial, pois, parece que na visão deles o referido continente está em plena evolução e o deles não (é uma maneira de segurar o crescimento da modalidade por aqui mesmo!!). Além disso, acredita-se também que a influência política e financeira e ainda o peso que os continentes asiático e africano, entre outros, que tem mais de uma vaga no referido campeonato exercem sobre a modalidade no mundo. Quem já foi dirigente esportivo e lidou com esse tipo de debate sabe o que há por trás do que parece obscuro, mas na verdade é óbvio. Grande abraço meu amigo, Luiz Carlos.