sexta-feira, 24 de agosto de 2012

DEU NO ESPORTE NORDESTE

Novo Coordenador Técnico do Circuito de Handebol de Areia define meta: batalhar reconhecimento

Antônio Guerra Peixe, recém nomeado para o cargo, espera unir mais os atletas praticantes do esporte e ampliar o alcance da modalidade para novas praças esportivas

por: redação Esporte Nordeste
Antônio Guerra Peixe(foto: Esporte Nordeste)
Antônio Guerra Peixe(foto: Esporte Nordeste)
Títulos internacionais, líder no ranking mundial no masculino e feminino e detentor dos principais atletas do mundo na modalidade. Esse é o handebol de areia brasileiro. No entanto, se o status de conquistas é imenso, a modalidade ainda encontra uma grande barreira: reconhecimento. 


O esporte ainda não é tão difundido pelo Brasil e, além de sofrer com a falta de patrocínio comparada a outras modalidades, em diversos estados, o handebol de areia ainda não conta com times.

Porém, esse é um quadro que o recém nomeado diretor técnico do Circuito Brasileiro de Handebol de Areia, Antônio Guerra Peixe espera reverter rapidamente. Para isso, Guerra está programando a realização, em cada etapa do circuito desse ano, reuniões com dirigentes, técnicos, atletas, e torcedores para discutir novas formas de impulsionar e valorizar o handebol de areia. 


O Esporte Nordeste conversou o Antônio Guerra sobre as expectativas e novos horizontes para a modalidade. Confira abaixo:


Quais serão suas principais atribuições como Diretor Técnico do Beach Hand?
Fui designado para ser responsável pela parte técnica do Circuito Nacional de Handebol de Areia. Porém, propus ao Supervisor Stanley Mackenzie que deveríamos fazer um grande levantamento do que pensam os praticantes da modalidade.
O Brasil é bastante vitorioso no handebol de areia, inclusive, foi campeão Mundial recentemente no feminino e masculino. Em sua opinião, o que pode ser feito para deixar a modalidade mais popular?
Continuarmos a trabalhar. Pensar o beach e renovar. Batalhar reconhecimento.  Batalhar a inclusão da modalidade nas competições escolares e universitárias. Continuar com o processo iniciado por vocês pela inclusão da modalidade no programa olímpico.
O nosso país tem um litoral privilegiado, o que facilita muito o desenvolvimento do handebol de areia. No entanto, existem poucos pólos da prática da modalidade. Você acredita que intensificar um trabalho de incentivo a esse esporte com as federações estaduais é um caminho para descobrirmos mais talentos no esporte?
Não só acredito como proponho isso. Nas federações, salvo exceções, encontramos dificuldades de implantação. Para muitos, implantar o Handebol já é dificílimo. Eles entendem que implantar o Handebol de Areia seria mais uma dificuldade. Precisamos ver as duas modalidades como produto. Precisamos embalar e vender. A pergunta que fica é a seguinte: estamos preparados para fazer essa “encomenda”?

Um comentário:

Cami_Massari disse...

Desejo toda a sorte do mundo nesta nova etapa, neste mais novo e gigante desafio. A parte boa é que reconhecimento, para quem já tem reputação já é um bom caminho andado. Tamo junto.