quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Minhas Propostas de Mudanças para o Circuito Brasileiro 2013/2014

Circuito Brasileiro de Handebol de Areia clique aqui para ler

Estamos caminhando pela sétima edição do Circuito Brasileiro de Handebol de Areia. Foram longos anos entre o que fizemos na cidade de Guarujá e a primeira etapa de 2012/2013 em João Pessoa. É inegável que crescemos e desenvolvemos. Porém, estamos longe do que desejam todos.

Nós, dirigentes da Confederação Brasileira de Handebol, também desejamos mais verbas, mais profissionalismo, mais recursos aos clubes, mais recursos para a organização, etapas totalmente pagas, melhores hotéis, melhores etapas, melhores transportes, premiações em dinheiro e mais mídia. Na verdade, queremos “melhor tudo”. Todos têm ideais maravilhosas. Nós também temos as nossas. Portanto, precisamos caminhar juntos. Sermos mais associativos e menos corporativos. Precisamos eleger nossos objetivos e persegui-los.

Pensando em tudo isso, depois de trabalhar em todas as edições dos circuitos, me propus a escrever críticas e propostas que possam contribuir para alavancar a modalidade. Não há decisão de nada. Não há verdade absoluta em nada. Não quero que prevaleçam minhas propostas, mas quero ler e ouvir as propostas de todos. Quero discutir com todos, pelas redes sociais, nas reuniões de etapas ou pessoalmente.

Após lerem esse documento enviem criticas e propostas. Podem ser totalmente diferentes, podem ser propostas que aperfeiçoem as minhas, pode ser qualquer coisa, desde que exequíveis.

Vamos lá!

12 comentários:

Anônimo disse...

A unica coisa que eu não acho correto no campeonato é a oportunidade de um time ficar migrando de estado a estado tentando a classificação.
O certo seria:
Etapa de SP: Times do Estado de SP
Etapa do RJ: Times do Estado do RJ
...
Digo isso pq vai chegar um momento onde a etapa de SP somente classificará equipes do RJ, que a etapa do RN só classificará equipe da PB e etc...


Agora se uma equipe do MS quer participar da etapade SP, deveria dar a oportunidade, pq no estado dela, essa equipe nao tem a etapa classificatória.

Com relação as equipes que não se classificarem no estado dela, deverão ir para o qualifying que acontece antes do Campeonato Brasileiro.

Só isso pelo momento

Abraços do Gold

Guerra-Peixe disse...

Obrigado, Gold.
Amigo o país tem inúmeros estados. Se pensarmos assim teremos muitas equipes na competição, pois seria um por estado, desde que fizessem competições.
Acredito muito no caráter nacional da competição. Não é justo que um estado com muitas equipe boas tenha limites de participação. Isso é beneficiar os que têm menos condições.
Mas vamos continuar conversando, quem sabe muitos praticantes não concordam com você.
Um forte abraço,

Guerra

Guerra-Peixe disse...

Comentários do Diogo Bacatela no Facebook

Boa tarde professor. Concordo em quase tudo que o senhor sugeriu. O único ponto que não consegui entender claramente foi a forma de classificação para a fase final.

Como seriam essas etapas regionais? Mesmo assim, parece um modelo mais viável do que o atual. Outro ponto, discordo sobre o número de vagas do qualify ser igual ao das regionais. Acho que iria acabar desvalorizando um pouco a equipe que jogou mais de uma etapa. Talvez para disputar esse torneio devesse ter um critério que favorecesse essas equipes que se empenharam um pouco mais para jogar mais de uma etapa.

Forte abraço.

Guerra-Peixe disse...

Comentários do Alexandre Gomes de Almeida para o Facebook

Creio que o nome correto seja HANDEBOL DE PRAIA, já que a IHF utiliza o termo “Beach Handball” e não “Sand Handball”. Por exemplo, a modalidade faz parte do programa dos Jogos Sulamericanos de PRAIA e não dos “Jogos Sulamericanos de AREIA”. Acho importante unificar as terminologias para contribuir para a criação de uma identidade comum e fortalecer a modalidade e as instituições envolvidas.

O resultado final dos Campeonatos Estaduais pontuar para a nacional é uma ótima alternativa desde que no regulamento, em Março, isso já esteja resolvido. Ajuda a incentivar a participação nas competições estaduais.

O campeonato do Paraná, feito nas férias pode valer para pontuar, mas com pontuação menor do que um campeonato de 4 etapas como, por exemplo, do Rio de Janeiro. Taça Kika e Itajai International Cup também podem pontuar, já que são tradicionais.

Não há necessidade dessa etapa de qualificação já que haverá pontuação. Por que não classificar 3 por região??? Isso até evitaria que os dois classificados do qualifying fossem equipes da mesma região. Ao invés disso, poderia fazer uma competição com equipes juvenis.

Guerra-Peixe disse...

Alexandre,
O nome da modalidade foi decidido em reunião onde participaram alguns dos responsáveis pela modalidade, na época. Eu e Manoel Luiz fomos voto vencido, pois defendíamos o Beach Handball. O motivo de se usar o "Areia" foi que a modalidade pode ser jogada em outros terrenos que não na areia da praia. Penso que hoje já existe clima para se pensar em "corrigir" ou não o nome.

Acho que você se confundiu. O Paraná faz uma competição com 06 etapas durante as férias. É bem organizado e divulgado. Entendo que são merecedores de terem seu campeonato valendo pontuação, como se fosse uma etapa do nacional. Eles pontuariam, mas teriam que disputar mais etapas para participar de uma final. Já Taças Kika e outras, defendo valer como etapas do campeonato estadual, mesmo assim é complicado, por ser uma competição aberta, com direção particular.

A fase de qualificação é uma oportunidade para todos. Teve um ano que equipes do Ceará não compareceram e avisaram com a competição em andamento. Conseguimos substituir com equipes da fase de qualificação. De toda forma, vamos ver o que acham os outros participantes.

Levar uma competição juvenil para lá seria onerar mais ainda todos, principalmente a sede. Sou defensor do juvenil, mas temos que estudar e desvincular da competição adulta.

Guerra-Peixe disse...

Diogo Bacatela

Imagina que o Norte/Nordeste tem 15 equipes masculinas. No lugar de uma etapa na Paraíba classificar 1 equipe, essa etapa valeria pontuação. Depois, se tivesse uma ou duas no RN elas também valeriam pontos. Assim iríamos somando pontos. Nessa proposta sugeri que o campeonato estadual do RN valesse uma pontuação também para essas etapas nacionais. Portanto, se seu time foi o campeão do ano, ele leva x pontos para a disputa entre equipes do Norte/Nordeste. Você ainda poderia disputar uma etapa aqui no RJ. Caso ganhasse ou com qualquer classificação, você levaria os pontos para a disputa da sua região. Do Norte/Nordeste classificam as 2 com mais pontos.Ficou claro?

Vamos discutir mais a fase de qualificação.

Guerra-Peixe disse...

Comentários de Marcio Magliano ‎para o Facebook

- Sobre o nome:
Acho Handebol de Areia ruim. Deveríamos chamar Handebol de Praia ou Beach Handball. Seguindo a linha mundial de esportes de praia, volei de praia, jogos sul americanos de praia, jogos asiáticos de praia etc.

- Sobre as vagas:
Não gosto de qualifying. Ele faz com que as equipes planejem-se para disputá-lo e não procurem etapas fora do seu estado, onde seria muito mais difícil conseguir a vaga. Já houve uma vez em que todos que disputaram o qualifying no feminino, classificaram-se.

Penso que as vagas deveriam ser distribuídas para o campeão, sede e as outras 6 vagas conforme classificação geral e número de inscritos. Por exemplo: Somando as duas etapas do Nordeste se tivermos 10 inscritos e Somando as duas do sul/sudeste tivermos 30. Acho que as vagas na fase final deveriam ser distribuídas dentro dessa proporção.

Sobre limitar o número de inscritos para etapas regionais, temos que pensar em maneiras de não deixar as melhores equipes de fora. Que haja algum critério para escolher quem irá jogar a etapa e não simplesmente quem se inscreveu primeiro.

Todas etapas do circuito devem ter pontuação e que essa seja válida como classificação para a fase final.Temos que estimular as equipes que conseguem chegar em boas colocações nas fases regionais e não somente o campeão.

Sou contra utilização das taças abertas ou qualquer cups como pontuação. Sobre a utilização dos campeonatos estaduais, temos que pensar numa fórmula bem complexa para não deixarmos de dar oportunidade às equipes de estados que não têm seus campeonatos regulares.

Guerra-Peixe disse...

Marcio Magliano,

Sobre o nome da modalidade já escrevi e penso que podemos reascender a questão junto à CBHb.

Fase de qualificação também já me posicionei. Foi criada num momento que tínhamos necessidade. A pergunta que teremos que fazer é: podemos abrir mão da fase de qualificação? Ela cria anacronismos, mas também nos ajuda, quando equipes deixam de participar da competição. Essa cabe bastante discussão.

Essa distribuição de vagas proposta por você é mais justa e temos que jogar no mesmo bolo o campeão e a sede. Assim evitaríamos o seguinte (uma possibilidade): A equipe campeã - RJ. Equipe sede - RJ. Proporcionalidade - 4 equipes da região Sul/Sudeste. Região Norte Nordeste - 2. Nesse caso, se as equipes da região Sul/Sudeste fossem em sua maioria do RJ ficaríamos com um campeonato desproporcional e perderíamos o caráter de expansão da modalidade. Vamos discutir.

Critério fechado para número de inscritos. Quem trabalha em promoção de eventos sabe a dificuldade de saber quem vai participar. Deixar em aberto é péssimo e no meu entender, criar um outro critério de participação que não seja a ordem de chegada, também é ruim. Sua opinião trás a questão do ranqueamento. Ora, ficaria o promotor do evento esperando para saber se o Rio Handbeach vai participar ou não, por ter o direito de escolher? Citei vocês, mas poderia ser qualquer outro. Outra situação, trabalhar certo com os ranqueados não seria criar mais distância entre os participantes?Sabemos o número de equipes por região. Tenho convicção que dará para todos participarem, principalmente os que participam sempre. Postergar decisões não é uma boa nesse caso.

Acredito na proposta de campeonato estadual valer como uma etapa nacional e penso que vai impulsionar os campeonatos estaduais. Criar um artifício para os estados que não têm é beneficiar aqueles que não correm pelo crescimento da modalidade. Estou convicto que muita gente sairá do "armário desportivo" e vira para a praia.

Guerra-Peixe disse...

Comentário de Paulo Geraldini

Caros, do ponto de vista PRODUTO penso que temos que repensar o NOME, pois BEACH HANDBALL é muito mais vendável para a Iniciativa Privada que "Handebol de Areia", estes detalhes fazem diferença quando apresenta-se a Modalidade em uma Reunião de Negócios. Um investidor vai colocar sua MARCA em algo que traga retorno. Abs

Guerra-Peixe disse...

Comentários de Alexandre Gomes de Almeida

Eu estava na reunião que decidiu pelo nome e na ocasião já não vi motivo para utilizar handebol de areia. No entanto, sempre utilizei a terminologia acordada pela CBHb. Me lembro claramente de você defendendo a nomenclatura handebol de praia e sei que acata fielmente a decisão da maioria. Sempre ha tempo para rever isso.

Realmente eu não me lembrava que eram disputadas 6 etapas no Paraná. Dessa forma, é muito bom ter o campeonato pontuando pro Circuito como o proposto.

Quanto a Taça Kika e outras competições semelhantes, cabe uma discussão bem criteriosa.

A fase de qualificação pode tanto resolver como criar problemas.

Guerra-Peixe disse...

Amigo Alexandre,

Para refrescar sua memória. Eu defendi o Beach Handball. Lembro que a derrota da proposta se deu quando o Fabiano Redondo alegou que poucos falavam Inglês no país e ninguém entenderia o nome. Fui vencido junto com o Presidente da CBHb. A bem da verdade, na época eu me convenci diante de uma pessoa que era preparada para opinar sobre marketing e etc...

O engraçado dessa história é que o presidente da CBHb, sempre que me encontra, cita essa questão e que gostaria de ver o nome Beach Handball na modalidade.

Leozao disse...

Grande Guerra , acho o nome relacionado a praia ou beach mais vendavel, e mais alinhado com os outros esportes disputados na areia. abraco Leozao